1924
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Origem
Nasce Gentil Arruda, em Brodósqui (SP). Um nome comum, mas com alma rara. Ainda não se sabia, mas ali começava uma história que atravessaria décadas — feita de coragem, silêncio e construção.
1940
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Uma família que transformou sonhos em ambientes
Foi no silêncio das estradas de terra que a família Arruda chegou a Arapongas. Vindos de Jardinópolis, no interior paulista, buscaram no Paraná mais do que terras férteis — buscavam recomeços.
Paulino, o pai, enxergou no solo vermelho da Água do Coqueiral uma promessa. Gentil, então com 17 anos, veio com os irmãos e a mãe, Dionísia, para transformar promessa em construção.
Naquela paisagem ainda bruta, marcada por matas fechadas e poucos sinais de cidade, a família plantou as primeiras sementes do que, décadas depois, se tornaria legado.
1960
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O primeiro traço do empreendedor
A década de 60 marcou o início da transformação. Gentil Arruda, já enraizado em Arapongas, trocou o campo pela cidade e assumiu um novo papel: o de empresário. Por meio do cunhado, tornou-se sócio da Fábrica de Ladrilhos Paraná — uma pequena estrutura, poucos funcionários, mas um potencial imenso.
Quando o destino levou o cunhado a outros caminhos, Gentil permaneceu. Ficou com a fábrica, com a responsabilidade, com o sonho.
Ali, entre moldes de cimento e calçamentos de cidade, ele começou a desenhar com as próprias mãos o que viria a ser uma história de permanência.
1970
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Da solidez do cimento à leveza da madeira
As geadas castigavam a terra. O mercado mudava. Gentil, mais uma vez, escutou o tempo. Percebeu que a matéria também tem ciclos — e que era hora de transformar.
A madeira começou a ocupar o lugar do cimento, e o que antes era moldado em formas brutas passou a ser desenhado com suavidade. Balcões ganharam estrutura em madeira, as pias já não vinham só de pedra, mas de ideias.
Não era apenas uma troca de materiais. Era o início de um novo ofício — mais sensível, mais funcional, mais próximo do lar.
1980
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Quando o sonho ganhou estrada
Para Gentil, cada móvel produzido carregava mais do que forma — carregava propósito. E era preciso entregá-lo com o mesmo cuidado com que foi feito.
Foi assim que os primeiros caminhões entraram em cena. Mais do que transporte, eram extensão da fábrica, atravessando estradas com a alma do ofício.
Cada rota traçada era um elo entre Arapongas e tantas outras cidades, levando junto confiança, compromisso e a assinatura silenciosa de quem faz bem-feito.
Porque para quem acredita no que constrói, o destino começa na porta da fábrica — mas não termina ali.
1980
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O kit de cozinha como protagonista
O que começou como um móvel funcional, artesanal, modesto — ganhou forma, função e espaço no coração dos lares.
Modulado, prático, acessível e cada vez mais sofisticado, ele passou a organizar não só utensílios, mas rotinas, histórias, encontros. Era a tradução perfeita do propósito da empresa: unir beleza e utilidade em um mesmo traço.
E, como tudo que permanece, o kit cresceu sem pressa — com consistência, com verdade, com presença.
1980
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A fábrica ganha corpo
A vontade de crescer encontrou endereço. Nos anos 1980, a produção deixou de ocupar espaços improvisados e passou a respirar em uma fábrica pensada para o futuro.
Com investimentos próprios e apoio do município, as novas instalações começaram a tomar forma — não apenas como estrutura, mas como símbolo de uma empresa que crescia sem perder sua alma. Era o início de uma nova fase: mais organizada, mais robusta, mais preparada.
Porque antes de ampliar a produção, era preciso fortalecer as bases. E foi isso que fizeram — com visão, com esforço, com raízes profundas.
1990
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O alcance de um propósito
A cozinha se tornava, cada vez mais, o coração da casa — e os kits produzidos em Arapongas ganhavam espaço nos lares de todo o país.
Para acompanhar essa expansão, o grupo investiu em algo essencial: estrada.
A frota própria cresceu, com diversos caminhões percorrendo o Brasil, levando mais do que móveis — levando compromisso, cuidado e presença.
A empresa consolidava um novo tempo — onde o alcance crescia, mas o cuidado com o detalhe seguia o mesmo.
2000
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Precisão em movimento
Entrar nos anos 2000 foi mais do que virar uma página. Foi afinar a técnica, sem perder a essência.
A empresa investiu em tecnologia de ponta, com máquinas importadas da Itália e Alemanha, que trouxeram agilidade sem apagar o cuidado artesanal. Cada corte, cada encaixe, cada acabamento ganhou precisão. Mas por trás das engrenagens, ainda havia mãos — guiando, decidindo, cuidando.
Era o passado conversando com o futuro, dentro de uma fábrica automatizada que respeitava o silêncio e celebrava o detalhe. Mais do que modernizar processos, a marca reafirmava seu compromisso: crescer com consistência, e permanecer com verdade.
2010
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Presença que se vê de longe
Muito antes de 2010, a Kits Paraná já demonstrava sua visão de futuro.
Com uma estrutura moderna e funcional, a empresa vinha investindo em tecnologia, logística e ambiente fabril — e a fachada foi apenas o reflexo visível de tudo que vinha sendo construído com estratégia e constância.
A arquitetura da sede traduzia uma marca que sabia onde queria chegar: organizada, atual, preparada para crescer ainda mais. Cada detalhe do espaço expressava esse novo momento — um equilíbrio entre tradição e inovação, entre experiência e modernidade.
2023
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Onde o essencial ganha espaço
Em 2023, a INK deu um passo que era mais do que estratégico — era simbólico. Nasceu a nova fábrica: um espaço planejado para abrigar não apenas produção, mas também presença, silêncio e intenção.
Cada metro construído foi pensado como uma extensão daquilo que somos: precisos no traço, profundos no propósito, rigorosos no detalhe. Não se tratava apenas de crescer, mas de sustentar o crescimento com estrutura, identidade e visão.
A nova unidade representa um novo capítulo, onde tecnologia e sensibilidade caminham lado a lado — com um layout eficiente, fluxo inteligente e ambientes que respeitam o tempo e a matéria.
Porque para nós, construir não é apenas erguer paredes. É dar forma ao que permanece.
2025
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Estrutura que sustenta o essencial
Em 2025, ampliamos nossa presença com uma nova unidade fabril — imponente, fluida e silenciosamente eficiente. Cada curva da cobertura, cada vão livre, cada traço da estrutura traduz o que acreditamos: crescer exige espaço, mas também exige intenção.
Mais do que aumentar a capacidade, essa fábrica é um reflexo do nosso amadurecimento.
Ela foi pensada não apenas para produzir, mas para sustentar a qualidade que atravessa o tempo, para dar suporte ao detalhe que não pode ser apressado, para receber o futuro com a solidez de quem sabe exatamente o que quer construir.
A forma segue a função, mas aqui, ambas seguem o propósito: fazer da técnica, expressão. E da estrutura, legado.